Não tenho por hábito linkar posts do Ramiro, hoje vou fazer e comentar.
O Ramiro afirmou neste post que voltou a sindicalizar-se.
Fez um pequeno historial do seu percurso enquanto sócio de duas organizações e as razões que o levaram há 6 anos a sair do SDPGL enquanto membro da direcção da FNE.
Regressou e sem dúvidas escolheu voltar a um sindicato da FNE. Aponta em traços largos o que caracteriza um sindicato da FNE – a negociação com realismo e sensatez.
O Ramiro nos últimos anos foi um dos grandes lutadores das políticas de Maria de Lurdes Rodrigues e foi essencialmente na Avaliação de Desempenho que muitos passaram a ler o Profblog.
Foi pena que precisamente nestes últimos 6 anos o Ramiro tenha optado por não combater enquanto membro de um sindicato as políticas que atacavam e continuam a atacar a escola (já sabem que não faço referências ao chavão da escola pública) e os professores.
É necessário voltar a construir todo um modelo de carreira e de avaliação e estou em crer que vais fazer falta para essa construção.
Um pequeno à parte: realmente nos blogues não se faz a resistência que afirmas, também não se constroem propostas realistas e responsáveis mas que ajudam um pouco também ajudam.
Encontar-nos-emos por ai.
Tentei por lá este comentário mas não consegui
“Quando à uns anos o ME decidiu alterar o calendário escolar do pré escolar, desvalorizando profissionalmente os Educadores de Infância e reduzindo-os a meras “amas” a FNE apoiou a medida o que fez com que muitos saíssem do sindicato.
Para este sindicato há docentes de 1ª e docentes de 2ª.
Sindicato assim, não obrigada!!”
ana
Cara Ana,
Se tem uma carreira igual aos demais (1º ciclo, 2º ciclo…sec) deve-o a quem?
Escolheu um sindicato muito fracote. Há quem diga que a luta do Ramiro resultou de não o quererem no Ministério, de terem corrido com ele.
Por acaso não sou Educadora de Infância, mas trabalho com há muito tempo e vejo-as a “tomar conta de meninos” enquanto nós fazemos avaliações.
Igual?? com um calendário diferente?
Digam o que disserem os provérbios Portugueses continuam na moda: “Casa onde não há pão todos ralham e todos têm razão” e “Zangam-se as comadres e descobrem-se as verdades”
“Um pequeno à parte: realmente nos blogues não se faz a resistência que afirmas, também não se constroem propostas realistas e responsáveis mas que ajudam um pouco também ajudam.”
Eu acrescentaria muito!
Mas prefiro de longe (muitas léguas) o sindicalismo da Fenprof à passividade da FNE.
Preferências não se discutem.
O que eu prefiro é que cada um deles saiba fazer o melhor para o qual estão talhados.
Se calhar o erro dos últimos 4 anos foi cada um não seguir o caminho naquilo que melhor sabem fazer.
E ainda comentas este sujeito que anda ao sabor da maré? Está tudo a precisar de descanso, sinceramente…