A pergunta quem a faz é o Paulo aqui a propósito de um artigo de MN no jornal “Público”.
Não quero alimentar picardias, mas parece-me que o MN perdeu mais uma grande oportunidade para estar calado, neste caso “quietinho”, pois o artigo é de opinião.
Penso que os professores já perceberam há muito que a agenda do MN não é a mesma agenda dos professores. Então porque a FENPROF contínua a ser alimentada por quem não se sente representado por esta organização sindical? A pergunta poderá ter várias respostas. A primeira tem a ver com o sentimento de que não há alternativa, que a FENPROF é a única representante dos professores e é aquela que tem o espírito de luta que os professores necessitam.
Nada mais errado, porque em primeiro lugar os professores não são siderúrgicos ou metalúrgicos (com o devido respeito para esta gente trabalhadora) nem uma cambada de gente que tem na rua a sua principal arma de arremesso. Os professores são, a par dos médicos, a classe mais prestigiada e reconhecida das profissões em Portugal.
A insistência nesta luta de rua e na tentativa de monopolização da representatividade sindical está a levar os professores para níveis de popularidade muito preocupantes.
Para que fique bem claro o MN não é meu representante, ele representa apenas a FENPROF.
Para não fugir ao sentimento do dia, também tenho algum incomodo que a imagem dos Professores, e a minha por conseguinte, seja confundida com a deste senhor.
HÁ MAIS ALTERNATIVAS.
Estão preocupados e não é para menos. Se o texto da Lei (a tal do acordo) for o que suponho que irá ser, virá daí uma hecatombe para a Fenprof.
“…Para que fique bem claro o MN não é meu representante…”
Durante 2008 e 2009 existiu uma plataforma!
Quem a conduziu?
O seu sindicato não estava nessa plataforma?
Sentiu-se ou não representado?
Quem escolheu a condução da plataforma?
Não tinha como não estar havendo um objectivo comum.
Por quem deu sempre a cara? Não.
Deduzo que foram todos os sindicatos representados nessa plataforma que escolheram o caminho a seguir!
Não se sentiu representado? Foi contra a escolha do seu próprio sindicato e não se demitiu?